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DESEJAMOS A TODOS OS CAMARADAS DO BATALHÃO ARTILHARIA 1924 E SEUS FAMILIARES
UMA PASCOA FELIZ
Informamos todos os camaradas do BART 1924 o felecimento a 6 de Abril de 2017 do camarada da CART 1765, 1.º Cabo mecânico JOÃO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA, residia em Castanheira do Ribatejo
Mulher de ANGOLA de outros tempos
Via Mavoio e Serra da Canda
Via Mavoio Serra da Canda
Quedas do Rio Mbridge Serra da Canda, proxima Quintida,
Cuimba / São SSalvador
MULHER DE MAQUELA
FURRIEL ROLAÇA
FALECEU O CORONEL JOÃO ANTÓNIO PIMENTEL DA FONSECA
FOI CAPITÃO E MAJOR DE OPERAÇÕES DESTE BATALHÃO 1924 ENTRE O ANO 1967/1969
NATAL 2015
NATAL DE ESPERANÇA:
Na festa e com espírito natalino formam-se nuvens de esperança num céu de bondade, em cada coração há um enorme desejo de felicidade e alegria! Lares se iluminam numa magia sem qualquer maldade, iniludívél, apenas o amor engrandece este lindo e peculiar dia... Zelando totalmente pela nossa total paz e harmonia! No intímo de cada um de nós está o sentimento mais puro, aquele que norteia o significado verdadeiro da comeração, todos sabem que Jesus é o nosso salvador e o porto seguro onde depositamos nossas esperanças, aquarela de todas as emoções num só bondoso coração, liberando em todos nós as bençãos da confraternização!
NATAL FELIZ! NOVO ANO CHEIO DE MUITA ESPERANÇA PARA EX-COMBATENTES E FAMÍLIARES DO BART 1924
Saudade é a memória que não morre
A saudade é o que fica daquilo que partiu, daquilo que já não é mais. Saudade é ausência, é o sentimento de vazio que fica daquilo que se foi. Mas às vezes, a saudade é um vazio tão grande que ocupa muito espaço dentro do coração, e aperta tanto o peito que acaba transbordando e escorrendo para os olhos.
Se sentimos saudades de algo ou de alguém, é porque o obejcto da saudade nos trouxe amizade e camaradagem, foi algo ou alguém que gostamos. Por isso a saudade dói. A saudade é a insístência da memória de manter vivo e presente, perto de nós e que já não temos. A Saudade faz o ponto final virar uma virgula na vida.
Há saudades que se pode matar, Há outras que são capazes de nos fazer morrer. Mas a saudade é sempre uma memória de amizade que não morre.
FOTOS DO 3.º GRUPO DA
CART 1765
FOTOS ENVIADAS PELO CAMARADA (MANUEL DELGADO MORAIS)
FOTO ENVIADA PELO CAMARADA DA CART 1765 (MANUEL DELGADO MORAIS)
FOTO ENVIADA PELO CAMARADA DA CART 1765 (MANIUEL DELGADO MORAIS)
Por aqui, muitos do nós passamos, quer na chegada
quer na partida
HOMENAGEM DE ALCINO CUNHA
PARA O CAMARADA E AMIGO
VICTOR GONÇALVES
FALECIDO EM 15/05/2015
- Meu pobre companheiro.
- Amigo de longa data.
- Partiste, foste primeiro.
- A vida é coisa chata.
- Deixas a familia a sofrer.
- E os amigos desolados.
- E eu nada poderei fazer
- Para estar aos seus lados
- Junto a ti, não havia trsteza.
- Havia sempre piadas a dar.
- E contigo, não havia fraquesa.
- Era um gostpo, contigo estar.
- Já não vou ter a satisfação.
- Da tua honrada companhia.
- Mas terei sempre como devoção.
- A tua lembrança, no dia a dia.
- Já partiste, estás com Deus.
- Já cumpriste a tua missão
- E eu daqui te digo adeus.
- Meu amigo do coração.
- E no paraiso celestial.
- Terás honras que te são devidas.
- Nesse mundo, não há mal
- Há muito amor de muitas vidas.
- Adeus, meu bom amigo.
- Um dia, voltaremos a ver-nos.
- Será bom, de novo estar contigo.
- Pois nesta vida, nada temos.
- Alcino Cunha
15/05/2015
A título informativo, fica aqui os SPM
BATALHÃO 1924
CCS SPM 5736
CART 1763 SPM 5746
CART 1764 SPM 5756
CART 1765 SPM 5766
Galeria de Fotos: Bart 1924
FALECEU NO DIA 14/05/2015, O NOSSO CAMARADA E AMIGO O 1.º CABO DAS "OPERAÇÕES" VICTOR MANUEL GONÇALVES
O BART 1924 presta homagem aos camaradas do BCAÇ 1895, em expecial à CCAÇ 1609, pelas mortes dos seus camaradas, numa embuscada em 16ABR67, Alferes GASPAR, Furriel Mourão, 1.º Cabo Grilo da Silva, 1.º Cabo Soares Soldado Rodrigues da Silva, Soldado Neto e Soldado Valverde
O Batalhão de Caçadores 1895 e suas respectivas Companhias, foram rendidos em Outubro de 1967, pelo Batalhão de Artilharia 1924 e suas respectivas Companhias
O BART 1924, chegado a Cuimba, a primeira informação (desagradável) que nos foi dada precisamenteera de que tinham tido vários mortes, assim como verificamos o estado de uma das Berlietes, que estava cravada de balas, o nosso espirito naquela altura ficou muito complicado e asssustados, com o que
tinha-mos acabado de ouvir e ver, mas esses medos ao longo do tempo foram-se esfumando e tudo foi correndo bem, mas muito se deve ao Capitão de Operações Pimentel da Fonseca, para que isso pudesse verificar-se com a sua grande capacidade de orientar os seus militares.
PROVÍNCIAS / ETNIAS
Um pouco sobre a história do navio-paquete
"NIASSA"
O NAVIO-PAQUETE "NIASSA"
Vamoss conhecer um pouco sobre a sua história
Este Paquete da Companhia Nacional de Navegação, foi construido nos estaleiros Cockenil, de Hobken (Antuérpia-Bélgica), em 1955.
Era um navio com 16 330 toneladas de deslocamento, medindo 151,27 metros de comprimento por 19,44 metros de boca.
Os seus cinco porões tinham capacidade para receber 13 250 m3 de frete diverso, incluindo 600 m3 de carga frigorifica; e as suas cabines podiam acomudar
22 passageiros em 1ª classe e 300 outros em classe turistica.
Tinha 132 tripulantes.
A sua poderosa máquina diesel permitia-lhe atingir a velocidade de cruzeiro de 16 nós.
A viagem inaugural do "NIASSA" começou em Lisboa a 7 de Setembro de 1955 e levou o navio até aos portos da então África Oriental Portuguesa.
Ainda nesse mesmo ano, o navio foi fretado pelo Ministério do Exército para transportar tropas e material bélico para o Extremo-Oriente e para as colónias africanas. Facto quie se repetiu antes de eclodirem as chamadas guerras coloniais e que centuou nos anos 60 e 70 do século XX, enquanto decorreram esse
conflitos em Angol, na Guiné e em Moçambique.
Em Janeiro de 1973, quase dezoito anos depois de ter entrado ao serviço, o "NIASSA" foi reclassificado pelos estaleiros Glásgow (Escócia), voltando à carreira de
África, alternando as viagens de carácter civil com os afretamentos militares.
Depois das independência das colónias, o paquete limitou as suas viagens africanas ao arquipélago de Cabo Verde, para onde rumou até 1977.
Afretado pela CTM, o navio fez 8 idas e volta à Madeira.
Nos seus ùltimos tempos de vida, precisamente durante uma dessas viagens, o "NIASSA" ainda se destinguio ao rebecar e salvar o cargueiro "Cedros" muito
maltratado pelos efeitos de violento temporal que rebentou ao largo da costa prtuguesa.
Tornado obsoleto, o paquete foi dasctivado em 1978 e vendido no ano seguinte a um sucateiro espanhol, que o mandou rebocar até Bilbau para demolição.
Ficha Técnica:
Navio de passageiros a motor, contruido de aço, em 1954-1955
Nº oficial: H 435; Indicativo de chamada: CSAW
Arqueação bruta: 10.742 toneladas;
Arqueação líquida: 6.257 toneladas;
Peso bruto: 9.706 toneladas.
Deslocamento leve/máximo: 6.624/16.330 toneladas.
Capacidade de carga: 5 porões para 13.249 m3 de carga geral, incluindo 597 m3 de carga frigorifica. comprimento ff.: 151.27 m;
Comprimento pp.: 139.60 metrosBoca: 19.44 m;
Pontal: 11.95 m;
Calado: 8.37 m;
Máquina: 1 motor diesel Doxford-Ansaldo, com 6.800 bhp a 115 rpm (áx. 7.150 bhp a 117 rpm).
1 hélice.
Velocidade: 16 nós.
Passageiros: 322 (22- 1ª., 300 em turística)
Tripulantes: 132
Custo: 135.000.000$00
NATAIS QUE MARCAM
DE Manuel Sampaio CART 1765
Ao longo da minha vida, sessenta e oito NATAIS se passaram.
Todos eles deixaram uma marca! Todos eles recordo com saudade!
Lembro o NATAL, (há quanto tempo meu Deus), em que me
apercebi do significado da palavra FAMÍLIA! PAI, MÃE e IRMÂOS;
Lembro-me daquele NATAL em que pela primeira vez eu fuio pai,
minha mulher era Mãe e uma pimpolha chorava ao meu colo,
pedindo papinha; Lembro-me daquele NATAL que quando me sentei à
mesa, olhei para determinado ponto e faltava lá ALGUÈM. Faltava o meu PAI.
Depois veio aquele NATAL em que a mesa ficou ainda mais vazia: não estava
lá a minha Mãe.
Hoje, sento-me à mesa com as filhas e com as netas e, tudo aquilo recordo,
mas, há três NATAIS que, de um modo especial, para sempre me marcaram:
dois longe do seio da FAMÍLIA, outro rodeado de todos os meus familiares de
então.
Era Dezembro de 1967! Éramos quinhentos a tal homens, estavamos algures
no Norte de Angola e essa era então a minha FAMÍLIA. Comemos batatas
com bacalhau. A ração de combate foi posta de lado nesse dia. Contamos
histórias, rimos e brincamos, (porque um homem não chora).
Era o dia 24 de Dezembro de 1968! O memsmo filme, a mesma história e a
mesma FAMÍLIA. Cerveja cuca! Muita cerveja, pois, se tudo corresse bem,
este seria o último NATAL, que passariamos fora da nossa FAMÍLIA natural.
Em meados de Dezembro de 1969, ficaste para trás Angola. Em 24 de
Dezembro do mesmo ano estava de novo à mesa com a minha FAMÌLIA
biológica. Eu era o centro das atenções e, uma SANTA VELHINHA, colocavas
devagarinho a posta de bacalhau no meu prato e chorava; colocava uma
batata no prato e ria. Eu calado, nem churava nem ria, (porque um homem
nunca chora) e só pensava: porque sofreste tanto minha MÃE.
Após quase sete décadas de existência, todos os NATAIS me marcaram, mas
estes três, têm um significado diferente. Porquê? Se querem saber a resposta
e se gostam de poesia, vão ao GOOGLE e leiam o poema maravilhoso de
Guerra Junqueiro: REGRESSO AO LAR.
ACABEI! UM ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO PARA TODOS OS
MEUS FAILIARES, PARA TODOS OS AMIGOS CONHECIDOS E DESCONHECIDOS.
UM MUITO ESPECIAL PARA OS MEUS CAMARADAS DO BART. 1924 E QUE
O MENINO JESUS VOS DÊ MUITA SAÚDE, FELIZ NATAL!
VC Alcino Cunha
Quero agradecer ao camarada Alcino Cunha de outras guerras, o poema
que me dedicou e que fez parte da CART 1765/Bart 1924
O MEU OBRIGADO
Fico sem palavras
Deste belo momento.
Embora sejam palavras,
Se sejam palavras
Elas são um balsamo para o nosso sofrimento.
Agradeço do fundo do coração.
A amizade com que me ofertas.
É um momento de eleição.
Para recordar em horas certas.
Meu colega doutras guerras.
Do passado já distante.
Da lembrança doutras terras.
E dum futuro nada brilhante.
Até já ou até sempre.
Neste futuro que é incerto.
Vive a vida, vive o presente.
Porque na vida nada é certo.
De Alcino Cunha para VC
Agradeço do fundo do coração
Galeria de Fotos: bart 1924 galeria de fotos
MENSAGEM DE NATAL
2014
O NATAL DA ESPERANÇA: DEDICADO A TODOS OS EX-COMBATENTES DO BART 1924 E SEUS FAMILIARES
NA FESTA E COM ESPÍRITO NATALICIO FORMAM-SE NUVENS DE ESPERANÇA NUM CÉU DE BONDADE. EM CADA CORAÇÃO HÁ UM ENORME DESEJO DE FELICIDADE E ALEGRIA! LARES SE ILUMINAM NUMA MAGIA SEM QUALQUER MALDADE, INILUDÍVEL APENAS O AMOR ENGRANDECE ESTE LINDO E PECULIAR DIA...
ZELANDO TOTALMENTE PELA NOSSA TOTAL PAZ E HARMONIA!
NO ÍNTIMO DE CADA UM DE NÓS ESTÁ O SENTIMENTO MAIS PURO, AQUELE QUE NORTEIA O SIGNIFICADO VERDADEIRO DA COMOMERAÇÃO. TODOS SABEM QUE JESUS É O NOSSO SALVADOR E O PORTO SEGURO ONDE DEPOSITAMOS NOSSAS ESPERANÇAS AQUARELA DE TODAS AS EMOÇÕES NUM SÓ BONDOSO CORAÇÃO, LIBERTANDO EM TODOS NÓS AS BENÇÃOS DA CONFRATERNIZÃO!
VC
ÂNGELO ALMEIDA
Festejando Aniversário
Caros Amigos,
11OUT1967 - 11OUT2014, ...Hoje 47 anos depois festejamos o aniversário da partida do BART 1924, a bordo do
"Navio Mercante NIASSA" com destino ao Norte de Angola.
Recordemos os momentos marcantesda nossa juventude, vividos e sofridos em terras de África, onde tudo tinha o
seu tempo determinado, havia tempo de viver, tempos de medos, de chorar e até de Morrer... mas ainda tempo de brincar,
rir aborrecer!.. tudo isto em tempo de GUERRA, onde para o militar não existia tarde ou cedo...certo ou errado. As coisas
aconteciam quando menos esperavamos e tinha que acontecer, cada uma no seu tempo e nada por acaso!...
Da Guerra não guardo Ódio, muito menos saudades, mas sim... recordações dos melhores momentos e das grandes amizades,
tentando esquecer os piores.
Todavia, ela continuara viva na minha memória, e irá morrer comigo, "Percinto"... Tempo que não volta mais, volta sim
esta vontade de recordar essa longa separação, que durou 26 meses distante de tudo e todos.
Aqui uma singela homenagem a todos os ex-companheiros do BART 1924, já falecidos. Estejam onde estiverem, estão
nos nossos Corações...
Cordiais saudações, a todos aquele saudoso abraço.
Ângelo Almeida
Alfa-Alfa
Vila Nova de Gaia
PARABÉNS AMIGO E CAMARADA, MANUEL SAMPAIO
QUE A VIDA SEJA SEMPRE UM SORRISO.
UM ABRAÇO DO BART 1924
13.08.2014
NORTE DE ANGOLA (Há 53 anos por estes dias).
Face à escasses de efetivos militares presentes no território e à demora de envio de reforços aos acontecimentos è dada pela população branca que se organiza em grupos armados constituindo um corpo de voluntários posteriormente oficializado. Nesta ação participaram as unidades de caçadores indigenas da guarnição militar.
Imagem e texto extraido com a devida vénia do livro ("Guerra Colonial") de Aniceto Afonsoe Carlços de Matos Gomes editado pelo DN (Diário de Notícias)
Faz parte da História da Guerra de Angola.
21-04-2014
ANIVERSÁRIO
Completa hoje 69 anos de vida o nosso camarada o Cabo Vitor Gonçalves
21-04-2014
ANIVERSÁRIO
Completa hoje 81 anos de vida, o Coronel Pimedntel da Fonseca
17-04-2014
ANIVERSÁRIO
Completa hoje 70 anos de vida o Furriel Miliciano Júlio Mira
Picada a caminho LUVACA a MAQUELA do Zombo
Vista aérea de Maquela do Zombo, anos 1972/1974
HOMENAGEM AOS COMBATENTES DA GUERRA DO ULTRAMAR
Conheço tão bem aquele carro!
Conheço também aquele capim!
Até a picada me é familiar!
(texto de Manuel Sampaio BART 1924)
LUVACA - C.ART 3447
OUT70
IDENTIFICAÇÃO DOS DIVERSOS EDIFICIOS, E SUAS FONÇÕES
1. -Arrecadação de Material de Guerra, (que desapareceu em incêndio de 11FEV1974)
2. - Depósito de Material do Aquartelamento (Quarto do Sargento)
3. - Dormitório dos Sargentos (+ Furrieis) ?
4. - Edificio Caserna do 3.º Grupo de Combate "Os Independentes"
5. - Edifício da Cantina
6. - Casa do Motor (Iluminação Geral)
7. - Padaria + (Dormitórios dos Padeiros)
8. - Cozinha
9. - Armazém de Viveres + Cantina + (Dormitório Furriel vagomestre)
10. - Dormitório dos Furrieis + (Assalariados, nas traseiras)
11. - Edifício Caserna do 2.º Grupo de Combate "Os Tulipas Negras"
12. - Depósito de Água (em 26JUL72 foram recebidos + 4 Depósitos de 2.000 l cada)
13. - Edifício Caserna do 1.º Grupo de Combate "Os passaros"
14. - Edifício do Comando + Secretaria
15. - Secção Auto + (Dormitório dos Mecanicos)
16. - Messe/Refeitórios e Bar dos Oficiais
17. - Posto de Rádio e Centro Cripto
18. - Edifício Dormitório dos Alferes
19. - Casa de Banho e Duches
20. - Bar dos Sargentos
21. - Enfermaria
22. - Capela / Escola
23. - Mastro da Bandeira Portruguesa e placas alusivas dos Batalhões
24. - Zona de parqueamento das viaturas
25. - Manga de Apoio à Pista de Aterragem
A - Posto de Sentilena/vigilância
B - Zona do Morteiro 81 mm
C - Vala/Trincheira de ligação das Caserna/Dormitórios à vala de ligação das casernas à vala geral circundante
D - Vala / Tricheira e abrigos que circundam o aquartelamento
Este grupo de tropas Especiais, mante-se na Companhia Comandos e Seviços
Durante 18 meses
Falta referenciar mais dois Camaradas Malala Dimas e Manuel Chihinga
LUANDA - EDÍFICIO ONDE SE ENCONTRAVA O
SPM
(SERVIÇO POSTAL MILITAR)
ANTÓNIO SANTOS RAMALHO EANES
Major de Infantaria da CCS Bart. 4214/73
CUIMBA - ANGOLA
Também ele esteve em Cuimba, como 2º Comandante do Batalhão 4214/73
Falecimento
2.º Sargento Rolaça
CART 1765
Ano 2012
informação recebida por seu filho Alvaro Rolaça
Este camarada, no comando das suas funções em operações, inspirava grande
confiança aos seus homens
A arma utilizada, por este camarada, Hertell FN 7.62 arma rebusta, mas de cadência de tiro reduzida
Mário Joaquim Franco
Falecido alguns meses ou anos após a sua chegada
Condutor Auto
CCS/Bart 1924
1967/1969
Padre Luis Rocha e Melo
Faleceu aos 72 anos a 23 de Dezembro
O funeral raalizou-se a 24 de Dezembro do ano 2009
Foi capelão do Bart 1924
1967/1969
José de Castro Resende
Furriel Meleiciano
2º a contar da direita para a Esquerda
Faleceu no dia 11.10.2013 Sexta -feira
Fez parte da CCS/Bart 1924
1967/1969
Manuel Bruno (+ Conhecido entre nós seu camaradas pelo Careca)
1º do lado direito
Falecido a 21.10.2013
Mecanico Auto CCS/Bart 1924
1967/1969
FINAL DA PEÇA "O IMEDIATO"
Aqui fica o registo do final, representada pelo Grupo de Teatro do Bart 1924 no Cine Teatro de Maquela do Zombo Angola em homenagem ao nosso camarada (5º a contar da direira) e que desempenhava o papel de Oficial Holandês.
Foto e texto do nosso camarada, Júlio Mira
O nosso amigo e Camarada de Guerra Júlio Mira, criou um site sobre os momentos que passámos em ANGOLA.
site www.bart1924.blogspot.com
Tem muitas fotos do tempo que passamos no ultramar
VISITA O SITE DO NOSSO CAMARADA
Notícias
Aniversário
17-03-2016 12:25ANIVERSÁRIOS 2015
12-01-2015 12:31Envio de código
17-12-2014 19:11ANIVERSÁRIOS
09-06-2014 12:34FALECIMENTO DO 2º SARGENTO ROLAÇA
14-05-2014 17:33Aniversário
19-04-2014 23:08FALECIMENTO
26-10-2013 21:49FALECIMENTO
26-10-2013 21:36Apontamentos
01-07-2013 16:59E-MAIL de Furriel Vargas
20-06-2013 11:57bart 1924 galeria de fotos
"ANOS DE GUERRA"
28-01-2013 17:01CURIOSIDADES
PANFELETO
05-02-2013 20:03VAMOS DAR INÍCIO A VÁRIOS APONTAMENTOS DO BATALHÃO 1924
Identificação: BATALHÃO DE ARTILARIA 1924
Unidade de Mobilização: GACA 2 - Torres Novas
Comdt: Ten. Coronel Art António Joaquim Teixeira de Lemos Mendes Arnaut
Comdt: Ten. Coronel Art Inácio Luis Guedes Machado Nápoles Vadre Santa Marta
2.º Comdt: Major Art Delfim Nunes
Comdt operações: Capitão Art João António G. Pimentel da Fonseca
Comts Companhia
CCS
Capitão SGE José Borrego Ramos dos Reis
Capitão SGE Manuel Fernandes Mascarenhas
Ten SGE Manuel Garcia Goulart
COMPANHIA DE ART 1763
Capitão Mil Art José Fernando Prieto de Oliveira
COMPANHIA DE ART 1764
Capitão de Art Francisco Cordeiro da Fonseca
COMPANHIA DE ART 1765
Capitão Art Manuel da Costa Lopes
Divisa: "OS ARIETES - UNIDOS VENCEREMOS"
Partida: Embarque em 11Out67; desembarque em 22Out67
Regresso: Embarque em 06Dez69
Sintese da Actividade Operacional
O Bart foi destinado ao subsector de Cuimba, no Sector F, da XZIN, onde rendeu o BCaç 1895, tendo assumido a responsabilidade de ZA em 14Nov67.
O Dispositivo adotado foi: Comando e CCS em Cuimba, a CArt 1763 em Buela, a CArt 1764 em Pangala e a CArt 1765 em Luvaca; em reforço, o BArt teve a CArt 1702, e depois a CCaç 2336, em Coma; o apoio de fogos foi assegurado pelos PelMort 1063 e depois o 2002.
Na ZA, onde não existia população nem instalações permanentes do In, foi exigida uma constante vigilância da fronteira e atenção aos grupos móveis In, muito bem armados e com missões bem definidas. Da actividade realizada, destacam-se, pelo esforço, perturbação do In e resultados materiais, as operações: "Controlo 2, 3, 4, 5, 7, 8", "Canda", "Arietes na Serra" e as ações "Ariete XXV" e "India Alfazero".
Em 06Mar69, o BArt foi rendido na ZA pelo Bart2864, que, por sua vez rodou, para o subsetor de Maquela do Zombo, no sector do Uige, na ZMN, onde foi render o BCaç1902, assumindo a responsabilidade de ZA em 11Mar69. O dispositivofoi o seguinte: Comando e CCS em Maquela do Zombo, a CArt 1763 na ponte do Zádi, a CArt 1764 em Béu Comercial e a CArt 1765 no Mavoio; como reforços, disponha da CCaç 1731 e depois da CCav 2562 na Faz. Costa, do PelMort 1214 depois rendido pelo Pelo PelMort 2002 e PelRadar 2090 e GE 211 em Maquela do Zombo, havia destacamentos em Banza Sosso, Malele, Sacandica, Cuilo Futa, Quibocolo e Quimbata. De notar que o bArt se destacou com permanência com permanência um Poletão por Companhia para outrops subsectores.
Nesta ZA, com muita população, a atividade dominante foi a de dar assistência social, médica e de ensino, bem como a edificação de aldeamentos de caractrísticas satisfatórias de solidez, higiene e traço, actividade que foi extenção do permanente trabalho de melhoriade instalações para as NT.
Em 22Nov69, o BArt foi rendido na ZA pelo BCaç 2844.
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REFERÊNCIAS ELOGIOSAS
Encarrega-me Sua Exa. o General Comandanteda Divisão de comunicar a V. Exª a aprovação dos programas-horários referentes à I.A.O. - 1ª Parte da 2ª, ER/67 do BART 1924, constantes do processo cujo duplicado se devolve.
O referido processo está cuidadosamente elaborado, revela perfeito conhecimento da finalidade a atingir pelo I.A.O., muito senso interesse e grande objeetividade, pelo que merece ser apontado como exemplo.
Os temas dos exercícios apresentam situações lógicas muito semelhantes às situações que as tropas irão encontrar no Ultramar, são precisos e completos.
As directivas focam pormenores de execiçãomuito úteis.
(Nota nº 1551 P.º 334.23 de 09AGO67 do QG/3ª DIV.)
*
É com muito agrado que desejo manisfestar a V. Ex.ª como Comandante do BART 1924 e nomeadamente à CART 1764, a minha satisfação pelo esforço disendido, eficiência e entusiasmo com que que foi realizada a operação ", Planos CONTROLE 2/68" levada e efeito pelo 2º GrC/CART 1964. È igualmente de notar a forma como trabalharam as 2 secções do Gr. PACAÇAS.
Peço ainda que seja intérprete junto do seu pessoal do meu apreço quepor este modo faca assim demonstrado.
(Nota N.º 723 do COM SEC F)
*
Tomei conhecimento do apreciável esforço dispendido por essa Unidade para prestar todo o apoio necessário ao desenvolvimento da Op. LOURENÇO. Muito me agrada notar que o Bart não se poupou para que, tanto na parte logística, como nas de transporte e protecção, tudo decorresse de forma a contribuir largamente para execução da operação.
(Nota N.º 1188/OI do COM SEC F)
*
Há muito que venho notando a forma cuidadosa como Planos de Operações, Planos Mensais, Relatórios e outros documentos emanados da Sec. Op. do Bart 1924, têm sido preparados e apresentados. Este facto que muito me agrada assinalar e levar ao conhecimento de V.Ex.ª demonstra bem o nível atingido por essa seção, a vontade e dedicação dos que nela trabalham e a segurança e competência de quem os dirige.
(Nota N.º 1847/OI P.º 304 de 12OUT68 do COM SEC ZAI)
Na informação N.º 129/69/SM de 28JAN69 referente à apreciação do Relatório de Inspecção à CART 1764 efectuada pela E.I.S.M. 3, consta no "juiízo ampliativo" o seguinte:
"A manutenção é excelente em todos os materiais e escalões. O arquivo estava impecàvelmente organizado não havendo necessidade de qualquer correcção.
Tem todas as viaturas e atrelados operacionais. O pessoal está bem instruido e mentalizado sobre o valor da manutenção. É de salientar o estado em que se encontra o material e o extremo cuidado posto nesta mesma manutenção.
Por seu dsepacho de 29JAN69 o Excelentíssimo Brigadeiro 2.º Comandante R.M.A. determinou:
"Transmita à sua Unidade e ao seu Comandante da Companhia e do Sector a boa impressão recolhida".
Por mensagem 394/P/3/M do COM SEC ZAI dirigida ao BART 1924 com informação a esta CART 1764 consta:
"Foi com grande satisfação que tomei conhecimento despacho relatório enviado como nota n-º 01404 da Chefia do Serviço de Material PT Confirmado com cuidado e interesse CMDT e pessoal CART 1764 PF".
Atravessando um curso de água
DA SUA ORIGEM.......
Formação do Batalhão de Artilharia 1924
MOBILIZAÇÂO
O Comando de Batalão de Artilharia N.º 1924 e as Companhias de Artilharia n.º 1763, 1764 e 1765, foram mobilizadas nos termos da circular N.º 3855/PM de 18 de Julho de 1967 destinado à Província de ANGOLA, tendo como unidade mobilizadora o GACA 2.
CONCENTRAÇÃO DE PESSOAL
Em 3 de Abril de 1967, os oficiais destinados aos Batalhões de Artilharia, de Infantaria e de Cavalaria, iniciaram em Lamego, no Centro de Operações Especiais o curso respectivo. Neste centro foram constituídos diversos quadros de oficiais para os respectivos Batalhões com destino às Províncias Ultramarinas.
O Bart 1924 ficou constituído pelos seguintes oficiais:
Comandante - Ten. Cor. Art.ª António Mendes Arnaut
2.º Comandante - Major Art.ª Delfim Nunes
Ofical Adjunto - Cap. Art.ª João António Gusmão Pimentel da Fonseca
Comandante da CART 1764 - Cap. At.ª Francisco Cordeiro da Fonseca
Comandante da CART 1765 - Manuel da Costa Lopes
O estágio efectuiado no CIOE termonou em 28 de Abril, tendo tido lugar em Santa Margarida em 1 de Maio um estágio de Observação Aérea para os elementosdo Comando do Batalhão, com duração de uma semana.
A partir de 29 de Maio iniciou-se a concentração dos Oficiaia e Sargentos no GACA 2, para início da EPQ que teve a duração de 3 semanas.
Em 18 de Junho as praças destinadas às CART 1763, 1764, e 1765 iniciaram a sua apresentação no GACA 2, a fim de receberem a instrução da especialidade de atiradores e cozinheiros.
A I. E. teve início em 19 de junho e terminou em 5 de Agosto.
No período de 7 de Agosto a 20 de Agosto teve lugar a organização do Batalhão chegando a Torres Novas, as praças com destino à CCS e os especialistas das Companhias.
Com início em 21 de Agosto e fim 9 de Setembro teve lugar a I.A.O. na Mata do Dr. Raposo e no Polígno da E.P.E.; em Tancos.
Em 4 de Outubro de 1967, na Praça dos Combatentes da Grande Guerra, em Torres Novas, realizou-se a cerimónia pública de despedida do Batalhão, tendo sido pela Câmara Municipal oferecido ao Batalhão, e às Companhias os respectivos guiões.
INSTRUÇÃO NO C. I. O. E.
Efectuou-se o estágio da I.O.E., para Comandante, 2.º Comandante, Oficial Adjunto e Comandantes das CART Q 1764 e 1765. Durante o estágio o Quadro-Comando do Batalhão trabalhou em equipe, como preparação para as situações que iria enfrentar na Província Ultramarina para que fosse nomeado.
NO G.A.CA. 2
Numa 1ª fase - E.P.Q., que colocou em actividade todos os Oficiais e Sargentos presentes.
Numa 2.ª fase - teve lugar a instrução de especialidade que abrangeu as seguintes:
- Atiradores
- Cozinheiros
Durante esta instrução procurou-se desenvolver a instrução individual do combate com instrução nocturna e diurna, instrução esta ao nível secção.
Numa 3ª fase desenrolou-se a instrução de aperfeiçoamente Operacional, executada na Mata do Dr.º Raposo e Polígono da E.P.E.. Durante esta instrução procurou-se aperfeiçoar o trabalho de equipe ao nível G COMB em cumprimento de missões equadradas em temas tácticos semelhantes ao que as nossas tropas iriam deparar-se em Angola. Efectuaram-se também exercícos de lançamento de G COMB helitransportados, transposição de cursos de água de grande envergadura em barcos de borracha.
O EMBARQUE
Em 10 de Outubro de 1967, via auto até ao Entroncamento e em comboio especial do Entroncamento para Lisboa, o Batalhão 1924 marchou para esta cidade a fim de embarcar no Navio NIASSA, arvorado em transporte de tropas, tendo como Capitão de Bandeira o Exmo. Comandante de Fragata RAUL ÂNGELO DE PINHO E COSTA.
Antes do embarque o Batalhão formou no Cais da Fundição tendo Sua Exa. o General Director da Arma de Artilharia CAMPOS DE ANDRADE, passando revista ao Batalhão.
O Batalhão embarcou em 11 às 11horas e 30 minutos, largando o NIASSA às 12 horas, sob o Comando do 2.º Comandante, Major DELFIM NUNES em virtude do Comandante e Oficial Adjunto seguirem em 12 de Outubro, via TAM.
Após a partida do Navio NIASSA, pouco a pouco foi-se estabelecendo a ordem e a calma a bordo, depois dos últimos momentos em que todos queriam uma vez mais ver os seus parentes e amigos e em que todos tentavam fotografar mentalmente o cais e o último pedaço de terra Continental que ainda se podia lobrigar.
E todos estes incidentes, todos enganos, todas estas dificuldades começavam desde logo a serem motivos de risos e folguedos. Até os mais sentimentais e retraidos dentro em pouco entrevam no jogo, em que cada um se sentia um Vasco da Gama ou Cabral.
Foi portanto, com enorme agrado que o Comando contactou que o moral não podia ser melhor, havia apenas que estimulá-lo e conservá-lo.W ele foi estimulado e conservado.
Para conservar o bom moral existente e para aproximar mais as duas diferentes partes ---Comandantes----que constituiem o todo do BATALHÃO Desde logo se manteve o pessoalocupado o mais possível ou em palestras com os seus comandantes de polotão, ou em exercícios fisicos necessários não só para a boa forma física, como para através da vasão das tendência lúcidas de juventude lhes proporcionar em sábio doseado físico, conducente a criar um equilibrio psico perfeito.
Este objectivo foi atingido. E quando do desembarque na R.M.A. as NT encontravam-se mentalizadas demtro daqueles paradigas que o seu Comando achou bons e susceptíveis.
Os Oficiais conheciam melhor os seus homens, os homens conheciam melhor os seus chefes e o Com,andocomeçavam já a ter uma ideia do seu corpo de Oficiais e das possibilidades de cada um.
Foi pois uma viagem que longe de constituir um lapso de tempo morto a contar no passivo das actividades deste BART constituiu outros, sim mais um elo de cadeia das suas actividades a atingir o fim da divisa do BART "UNIDOS VENCEREMOS"
Em 14 de Outubro de 1967 o Comandante e Adjunto iniciara os primeiros contactos com as Rapartições do Quartel General.
Em 16 de Outubro de 1967, via aérea (DTA) marcharam para SÃO SALVADOR onde estabeleceram contactos com o COM SEC ZAI a que pertence o Sub-sector a render.
Em 17 de Outubro de 1967, marcharam via auto, para CUIMBA onde permaneceram 3 dias, visitando nesse espaço de tempo os Quarteis da PANGALA e BUELA e do contacto com o comando do BCAÇ 1895 ficaram a conhecer dum modo geral o sub-sector.
Em 20 de Outubro de 1967 regressaram a LUANDA a fim de aguardar o desembarque do BART.
Em 22 de Outubro de 1967 o BART desembarcou em LUANDA, seguindo imediatamente via férea para o Comando Militar do Grafanil, onde ficou instalado.
Em 23 de dOutubro de 1967 no Campo do Grafanil teve lugar a cerimónia da recepção dos BARTS desembarcados.
De 24 de Outubro a 28 de Outubro de 1967, tiveram lugar os contactos dos quadros com as várias entidades do Q: G. e Orgãos de Serviço, e procedendo-se aos preparativos para a marcha para a ZMN.
Em 29 de Outubro de 1967 iniciou-se o movimento para CUIMBA onde o BART chegou na manhã de 31 para iniciar um período de sobreposição com o BCAÇ
1895 nos seguintes moldes:
-CCS/BART com CCS/BCAÇ 1895 em CUIBA
-CART 1763 com CCAÇ 1609 em BUELA
-CART 1764 com CCAÇ 1610 em PANGALA
-CART 1765 com CCAÇ 1611 em LUVACA
BORDO DO NIASSA
Dentro das possibilidadesexistentes o pessoal recebeu instrução instrução que visou principalmente uma preparação psicológica para a missão que ia desempenhar na RMA.
Almoço no Barco NIASSA de alguns militares do Bart 1924 a caminho da RMA
NO CAMPO MILITAR DO GRAFANIL
Os quadros efectuaram contactos com as diversas repartições do Q.G. e Chefias.
As praças continuaram com a preparação psicológica e adaptação ao novo ambiente.
O niível de aproveitamento obtido durante a instrução pode considerar-se BOM, embora o enquadramento na quase totalidade fosse feita por milicianos.
C. C. S.
C U I M B A
SANBIZANGA
SENGUEJE
QUIMBOELA
UEMBO
MAFINDA
O 1º AQUARTELAMENTO
DE 31 OUT 67 A 5 MAR 69
EM MAQUELA DO ZOMBO
Em 6 de Março de 1969, transferido do sector, o Batalhão, passou esta Companhia a ter o seu estacionamento em MAQUELA DO ZOMBO onde a sua acção se dirigiu essencialmen para o campo social, controle de povoações, e no campo operacional a escolta a viaturas civis à LUVACA e como não podia deixar de ser à construção de mais dois pontões na picada de BANZA SOSSO-MALELE e arranjo de outros que necessitavam da assistência do PEL SAP.
Tanto em CUIMBA com em MAQUELA DO ZOMBO não se descorou o moral das nossas tropas, criando-se o conjunto musical "OS ARIETES" que com tanto brilho actuou, não só nas nossas sub-unidades, para a população especial em SÃO SALVADOR e CARMONA.
Além deste conjunto, constituiu-se um grupo cénico que levou à cena dois espectáculos, efectuaram jogos florais e por ocasião do 2º anibersário uma exposição de pintura.
O CUNJUNTO "OS ARIETES"
Era composto por vário elementos do BART 1924 entre eles (Mão de Ferro, (Teclas) Aguiar dos Santo, (Cantor) Alferes Machado,(Viola Sol) Vitor Gonçalves, (Saxofone) Sebastião Felix, (Viola Baixo) Sargento Silva (Baterista) e Agostinho Loureiro (Viola Sol)
Sua actividade em CUIMBA
A sua chegada a LUANDA verificou-se em 22 de Otubro de 1967, tendo estacionado no Grafanil apróximadamente uma semana, após a qual partiu com destino à região de CUIMBA.
Foi aqui que a Companhia esteve com mais permânência, cerca de 17 meses, em diversas operações efectuadas, algumas delas na SERRA DA CANDA com durações entre os 4 e 6 dias e do Pelotão de Sapadores, na cosnstrução de pontes e pontões, no total de 4, nas picadas de acesso à SERRA DA CANDA e suas
faldas, pois era a região do Sub-Sector do Batalhão que maiores cuidados necessitava e na reparação de outro que eventualmente se tornava necessário.
Inauguração de uma ponte por Sua Exa. o Governador do Distrito do Zaire e o Exmo. Comandante do Sector ZAI
Sua atividade em CUIMBA
Também com o fim de melhorar e intensificar a atividade operacional, se construiu com a colaboração do G.D.Z e JAEA uma pista com uma extensão de 2.000 m.
A defesa do estacionamento não foi descurada, com o melhoramento da rede de arame farpado e construção dum posto de defesa que dominava os acessos ao aldeamento construido.
No campo da acção social destaca-se o arrancar do aldeamento de CUIMBA, dentro dos moldes do Reordenamento Rural, com a abertura das suas ruas, consrtrução de 4 casas tipo definitivo, início da costrução de uma escola, e cerimónias de casamento e baptizados de nativos da sanzala.
No aspecto de melhoramentosde instalações, muito se fez, sendo de destacar o arranjo da cozinha do rancho geral, depósito de géneros, alargamento da sala do soldado, sala de espétaculos, caserna dos TE, beneficiação do Posto de Socorros, arranjos das casernas, etc...
Finalmente assinale-se a construção da R3, do tipo ultramarino, que ficou a construir uma sala de Oficiais mais admirada do Norte de Angola.
Viata aérea de CUIMBA vendo-se è esquerda o aldeamento
A defesa do estacionamento não foi descurada, com o melhoramento da rede de arame farpado e construção dum posto de defesa que dominava os acessos ao aldeamento contruido.
No campo da acção social destaca-se o arrancar do aldeamento de CUIMBA dentro dos moldes do Reordenamento Rural, com abertura de ruas, construção de 4 casas tipo definitivo, início da construção duma escola, e cerimónias de casamento e batizado de nativos da Sanzala.
No aspecto de melhoramento de instalações, muito se fez, sendo de destacar o arranjo da cozinha do rancho geral,depósito de géneros, alargamento da sala de espetatáculos, daserna da TE, beneficiação do Posto de Secorros, arranjo das casernas, etc....
Finalmente assinale-se a construção de R3, do tipo ultramarinno,que ficou a construir uma sala de Oficiais mais admirada do Norte de Angola.
Na informação n.º 129/69/SM referente à aperciação do Relatório de Inspeção à CART 1764 efetuada pela E.I.S.M. 3, consta no <
A manutenção é excelente em todos os materiais e escalões. O arquivo estava impecàvelmente organizado não havendo necessidade de qualquer correção.
Tem todas as viaturas e atrelados operacionais. O pessoal está bem instruido e mentalizado sobre o valor da manutenção. É de salientar o estado em que se encontra o material e o extremo cuidado porto nesta mesma manutenção.
Por seu despacho de 29JAN69 o Excelentissimo Brigadeiro 2º Comandante da R. M. A. determinou:
Transmita à Unidade e ao Comandante da Companhia e do Sector a boa impressão recolhida.
Por mensagem 394/P/3/M do COM SEC ZAI dirigida ao BART 1924 com informação a esta CART conta:
Foi com grande satisfação que tomei conhecimento despacho relatório enviado com nota n.º 01404 da Chefia do Serviço de Material PT Confirmado com cuidado e interesse CMDT e pessoal CART 1764 PF.
Z A D I
Vista do aquartelamento da Ponte Zadi - 2.º estacionamento da CART 1763 6MAR69 a 10NOV69
Neste segundo estacionamento ficamos os últimos 8 meses de comissão, ligeiramente mais folgados em actividade, uma vez que esta era principalmente exercida no control de populações e em ação pesicológica
O Batalhão 1924 chegou até a utilizar helicópteros para operações em zonas de muito difícil acesso.
L O U V O R E S
PERÍODO DESDE O DESEMBARQUE EM ANGOLA ATÉ À MARCHA PARA O SUB-SECTOR DE
CUIMBA (SECTOR F)
Em 14OUT67 - o Comandante e Adjunto iniciaram os primeiros contactos com as Repartições do QG.
Em 16OUT67 - via aérea (DTA) marcharam para S. Salvador onde estabeleceram contactos com o COM SEC F a que pertence o Sub-Sector a render.
Em 17OUT67 - marcharam, via auto,para CUIMBA onde permaneceram 3 dias, visitando nesse espaço de tempo os Quarteis da PANGALA e BUELA e do contacto
com o Comando do BCAÇ 1895 ficaram a conhecer dum modo geral o Sub-Sector.
Em 20OUT67 - regressaram a LUANDA, a nfim de aguardar o desembarque do BART.
Em 22OUT67 - o BART desembarcou em LUANDA, seguindo imediatamente via férrea para o Campo Militar do Grafanil onde ficou instalado.
Em 23OUT67 - realizou-se no Campo Militar do Grafanil a cerimónia da recepção dos BARTs desembarcados.
De 24OUT67 a 28OUT67, tiveram lugar os contactos dos Quadros com as várias entidades do QG e Orgãos de Serviço, e procedido-se aos preparativos para
a marcha para a ZIN.
Em 29OUT67 - iniciou-se o movimento para CUIMBA onde o BART chegou na manhã de 31 para iniciar um período de sobreposição com o BCAÇ 1865 nos
seguintes moldes:
(1). CCS/BART 1924 com CCS/BCAÇ 1895 em CUIMBA
(2). CART 1763 com CCAÇ 1609 em BUELA
(3). CART 1764 com CCAÇ 1610 em PANGALA
(4). CART 1765 com CCAÇ 1611 em LUVACA
PRESENÇAS DE UNIDADES EM CUIMBA DURANTE A GUERRA 1962 a 1975
- B.CAÇ esp. 357 (1962 a 1963)
- B.ART 436 (1963 a 1964)
- B.BCAÇ 670 (1964 a 1965)
- B.CAV 782 (1965 a 1966)
- B.CAÇ 1895 (1966 a 1967)
- B.ART 1924 (1967 a 1969)
- B.ART 2864 (1969 a 1970)
- B.CAÇ 2890 (1970 a 1971)
- B.CAÇ 3849 (1971? a ?)a)
- B.CAÇ 3859 (1971 a 1974)
- B.CAÇ 4214 (1974 a 1975)
a) Este Batalhão esteve em Noqui de ag, 1971 a ag. 1973
Se algum ex-Combatente encontrar erros ou omissões contato-nos, atravéz do e-mail vicarfa.1945@gmail.com
Esta informação foi enviada pelo ex-Combatente: Hórácio Tavares Marcelino, enderessamos o nosso muito obrigado.
Um abraço a todos os ex-Combatentes do BART 1924
LOUVORES / CCS
O Soldado Maqueiro n.º 03496566 FRANCISCO ANTÓNIO RODRIGUES, da CCS, porque durante cerca de sete mêses de permanência no NORTE de ANGOLA tem revelado extraordinárias qualidades morais, lealdade e correcção, Competente, tem demonstrado eficiência nos serviços de que tem sido encarregado. Por estas razões considero o soldado FRANCISCO ANTÓNIO RODRIGUES um bom colaborador do Serviço de Saúde da CC
(O. S. N.º 151 de 01JUN68)
###################################
LOUVORES / CCS
Louvo o Soldado Maqueiro n.º 03476167, ABÍLIO AUGUST RIBEIRO, DA CCS porque durante cerca de sete meses de permanência no Norte de Angola tem relevado extraordinárias qualidades de trabalho, abnegação e espírito de sacrifício. Muito correcto, tem demonstrado alto grau de eficiência nos vários serviços de que tem sido encarregado dos quais cumpriu muito além das melhores prespectivas.
Por estas razões considero o soldado ABILIO AUGUSTO RIBEIRO um óptimo colaborador do Serviço de saúde da CCS.
#######################
Louvo o Exm.º Major de Art.ª n.º 50269211- DELFIM NUNES, 2.º comandante deste Batalhão, porque quer na preparação do mesmo na Metrópole, quer durante cerca de 6 mêses de actividade no Norte de ANGOLA, se ter revelado de forma insuperável no desempenho das suas funções, usando da maior inteligência, brilho e bom senso. Muito estudioso metódico, bem depressa se integrou nas suas complexas funções, iniciando uma longa série de melhorias nas instalações do Aquartelamento a par de novas instalações, bem como a exoloração agro-pecuária com bons resultados. Com o seu conselho e experiência tem procurado orientar através das inspecções realizadas os serviços administrativos do Batalhão. Como oficial da Acção Psicológica, tem tem imprimido a esta dinamismo tornando-a real e efectiva, revelando-se óptimo colaborador da iniciativa do Comando respeitante ao Adeamento de CUIMBA. Por todas estas razões e pelo amor que dedica à sua carreira,considero o Exm.º Major DELFIM NUNES um muito distinto oficial da sua Arma, o que muito justamente me apraz realçar.
(O.S. n.º 97 de 09ABR68)
LOUVOR/CCS
- 1º CABO "Op. Cripto" nº 09913366, MANUEL RODRIGUES DOMINGOS, CCS deste BART, porque durante mais de 8 meses que tem de permanência no Norte
de Angola até à presente data, tem revelado um apêgo e dedicacação pelo serviço ao seu cargo, que embora complexo e delicado, consegue manter em ordem e
em dia, não obstante o seu volume, mercê de uma persistência e forte vontade de bem comprir. É de destacar, o esforço que dispendeu durante cerca de dois
meses, em que serviiu como único operador-cripto na sede do Batalhão, que o obrigou a um trabalho intenso sem limitação de horas, tanto de dia como de noite,
o que demostra ser um elemento de muito valor e perfeitamente conhecedor dos seus deveres militares.
(O: S: N.º 181 de 1JUL68) a).
a) Este louvor foi considerado como dado por Sua Exª. o Brigadeiro Comandante do Sector. (O. S. N.º 165 de 12JUL68 do Com. Agrup. 1987).
###############################
Furriel Mil.º de Inf.ª nº. 08208465, JOÃO VIDAL DA SILVA NETO, da CCS, porque durante mais de 8 mêses de permanência no Norte de Angola, tem comandado a sua secção duma maneira entusiástica e acertada, demonstrando uma grande vontade de bem cumprir, quer nos trabalhos da sua especialidade, nomeadamente na construção de pontes, quer como graduado do Grupo de Copmbate desta Companhia. Oelos serviços prestados à sua Unidade, considero o Fur. Mil.º NETO um elemento de real valor, digno de muito apreço, merecedor de ser distinguido e indicado como exemplo a seguir.
############################
Louvo o 1º. Cabo Mec. Viat. Rodas nº 05296666-M- ANTÓNIO ALBERTO DOS SANTOS MOMTEIRO, da CCS/BART 1924, "pela aplicação, zêlo e interesse que vem demonstrando no desempenho da sua função na oficina de mecanico auto deste Batalhão. Muito correcto, desembaraçado e de sólidos conhecimentos da sua especialidade tem-se imposto à consideração dos seus superiores e camaradas pelo seu trato e ddicação que põe na execução dos trabalhos de mecânica que lhe são distribuidos".
(Nota n.º 723 do COM SEC F)
################################
Louvo o Saldado "Sapador" nº. 07301167, JOSÉ RODRIGUES DE BARROS da CCS deste BART, porque durante um período de mais de 8 meses de permanência no Norte de Angola tem revelado um elemento extrordináriamente activo, trabalhador e muito deligente, quer nos trabalhos da sua especialidade, nomeadamente em acções de armadilhagem e construção de ponte e arame farpado, quer como compenente do Grupo de Combate da CCS. Pelas qualidades que possui e pelo exemplo que constitui para os seus camaradas, considero-o um militar de muito mérito que bem merece ser destinguido.
(O.S. nº. 188 de 08JUL68)
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Louvo o Furriel Mil.º nº. 00845165 - JÚLIO NOBRE DE MIRA, porque em cerca de 6 meses de permanência em Norte de ANGOLA, quer nas suas funções de Sargento de Informações quer noutras que voluntáriamente se ofereceu para desempenhar, nomeadamente na elaboração do Painel da Unidade e Jornal do Batalhão, demonstrou possuirt excelentes qualidades de trabalho, dedeicação e interesse pelo serviço.
O Furriel Mil.º Mira, por estas razões e pelo seu aprumo e correcção tornou-se digno da consideração e estima dos seus superiores e merecedor de ser apontado como exemplo aos seus camaradas e inferiores.
(O.S. nº. 99 de 11ABRIL68)
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Louvo o Alferes Graduado Capelão Padre LUIS VILHELHA DA ROCHA E MELO, pela franca e leal colaboração que vem prestando no exercício das suas funções em cerca de 6 meses de actividade do Batalhão no Norte de Angola. Destaca-se em especial a colaboração prestada nos diversos ramos de atividades recreativas, educativas e de formação moral, algumas ainda em embrião, mas das quais se aguardam os melhores resultados. Por todas estas razões, o Reverendo Padre Melo pela sua integridade de carácter e pela dedicação que tem revelado em levar a sua presença sempre que vê necessidade dela, tornou-se credor da estima, amizade, consideração e respeito por todos os elementos do Batalhão.
(O. S. nº. 97 de 09ABR68)
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Louvo o 1º. Cabo Mec. Viaturas Rodas nº. 04892366 - JOSÉ JESUINO BAIÃO COSTA, da CCS/BART 1924, "porque tendo a seu cargo o fincionamento dos motores de abastecimento de água e luz do Aquatelamento sede do Comando do Batalhão e respectiva CCS, tem evidenciado excepciponais qualidades de zêlo e eficiência, por a par de sólidos conhecimentos da sua especialidade na manutenção daqueles motores, , conseguindo deles, embora tão velhos e cansados que obrigaram à sua substituição, o melhor rendimento possível de modo a fazer sentir-se no mínimo, e apenas durante o tempo das frequentes afinações a falta de água e luz no Aquartelamento".
(O.S. nº. 99 de 11ABR68)
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Louvo- Exmº. Major de Artilharia nº. 561369311, JOÃO ANTÓNIO GUSMÃO PIMENTEL DA FONSECA, porque durante 15 meses que prestou serviço como Oficial Adjunto do Batalhão numa zona particularmente difícil da ZMN desempenhou as suas funções com grande entusiasmo e dedicação, mostrando possuir notáveis qualidades militares. Oficial inteligente, trabalhador, competente, metódico e brioso, chefiou com extraordinário brilho e eficiência a Secção de Operações e Informações do Batalhão, vivendo intensamente todos os probelemas relacionados com a actividade operacional. Integrado perfeitamente na missão do Batalhão procurou por todos os meios obter um perfeito conhecimento da ZA, quer realizando numerosos RVIS e DCONS, quer tomando parte em algumas operações. Devido ao seu esforço, competência e espírito organizador conseguiu que a secção de operações atingisse um alto nível de eficiência sendo notado pelo próprio Comando do Sector, o cuidado posto na elaboração de todos os documentos. Mas a par deste cuidado trabalhou o Major PIMENTEL DA FONSECA com dinamismo, fazendo propostas e dando sugestões em que mostrou espírito imaginativo e uma preocupação de melhorar e fugir a uma rotina sempre prejudicial e habilitando constantemente o Comando a obter todos os elementos necessários para tomar decisões de natureza operacional.
Por todas as suas qualidades, pela lealdade que sempre demonstrou e pelo entusiasmo que dedicou ao cumprimento da sua missão é de considerar o Major PIMENTAL DA FONSECA um distinto Oficial da sua Arma cujos serviços devem ser considerados de muito mérito.
(O.S. Nº. 56 de FEV69/BART 1924)
(Louvado por sua Exª. o Brigadeiro Comandante do Sector Zai)
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Louvo o Furriel Milº. Enfermeiro nº. 00331965, ANTÓNIO MEIRELES FERREIRA, da CCS, porque durante cerca de sete meses de permanência no Norte de Angola tem revelado qualidades de trabalho, lealdade e sacrifício, destacando-se , em especial, a colaboração na organização do serviço.
Por estas razões considero o Furriel enfermeiro ANTÒNIO MEIRELES FERREIRA um bom colaborador do Serviço de Saúde do Batalhão.
(O:S: nº. 150 de 31MAI68)
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Louvo o 1º. Cabo Auxiliar de Enfermeiro nº. 01226867, FERNANDO MOREIRA DE ANDRADE, da CCS, porque durante cerca de sete meses de permanência no Norte de Angola tem revelado em altograu qualidades de trabalho, lealdade, obdiência e sacrificio. Competente, tem demostrado muita aficiência nos serviços das suas específicas actribuições.
Por estas razões considero o 1º. Cabo FERNANDO MOREIRA DE ANDRADE um extraordinário colaborador do Serviço de Saúde da CCS.
(O. S. nº. 150 de 31MAI68)
Louvo - o Alf. Ml.º de Infantaria n.º 08857163 - CARLOS FERNANDES TEIXEIRA BERNARDINO, Comandante do Poletão de Sapadores da CCS deste Batalhão, por em cêrca de 6 meses de permanência no NORTE de ANGOLA ter relevado notáveis qualidades de trabalho e dedicação pelo serviço que imprimiram ao pessoal sob as suas ordens entusiasmo já posto em destaque nas suas obras levadas a efeito pelo Poletão de Sapadores, nomeadamente na construção da nova rede dupla de arame farpado do Aquartelamento e duma série de novas pontes.
Por estas razões, o Alf. Mil.º BERNARDINO tornou-se credor da estima e consideração dos seus superiores, que o tomam como um exemplo a seguir pelos seus camaradas.
(O.S. n.º 97 de 09ABR68)
LOUVORES/CART 1763
Pelo Snrº Comandante do BCAÇ 11, foi louvado o soldado nº. 0922567 MANUEL ARAÚJO VIEIRA, da CART 1763/BART 1924, em diligência na CCAÇ 111/BCAÇ 11, porque num gesto de altruismo e abnegação boou volntáriamente 500 cc de sangue a um doente civil que dele carecia com a máxima urgência, pelo que lhe devem ser concedidas as regalias estabelecidas para os dadores de sangue.
Este dador foi retribuido pelo Hospital Civil, nos termos da alínia a) do nº. 1 - CAP. Diversos des NEP/S.Saúde pág. 77.
A este militar foram concedidas 5 (cinco) dias de licença nos termos da O.S. nº. 46 da R.M.A., de 19JUL61.
Artº. 4º. -b) da O.S. nº. 280 de 02DEZ68, do BCAÇ 11).
(O. S. Nº. 355 de 22DEZ68/BART 1924)
#################
Louvo o Capitão Miliciano n.º 311134254 - JOSÉ FERNANDO PRIETO DE OLIVEIRA, Comandante da CAT 1763, porque em cerca de 6 meses de permanência da sua Companhia no Norte de ANGOLA tem revelado notáveis qualidades de Comando, conseguinddo levar a efeito numerosas operações numa zona particularmente dificil e isolamento e isolada na fronteira, com elevado espirito de missão. Mercê das suas qualidades pessoais de inteligência, correcção nas suas relações com superiores, camaradas e inferiores, o Capitão Oliveira.
(O.S. n.º 97 de 09ABR68)
LOVORES CART 1765
- O 1º. Cabo Aux. de Enfermeiro nº. 07275566, JOSÉ CARDOSO ARAÚJO BORGES, da CART 1765, porque durante cerca de sete mêses de permanência no Norte de ANGOLA, em zona operacional particularmente dificil do Sub-Sector do BATALHÃO, tem revelado boas qualidades de trabalho, de sacrifício e competência. Por estas razões considero o 1º. Cabo JOSÉ CARDOSO ARAÚJO BORGES um bom colaborador do Serviço de Sa´de de CART em que serve.
(O. S. Nº. 152 de 02JUN68)
##############
Soldado Aux. Enfermeiro nº. 01264167, ANTÓNIO PEDRO BRITO DE SOUSA , da CART 1765, porque durante cerca de sete mêses de permanência no Norte de ANGOLA, numa zona operacional particularmente dificil do Sub-Sector do BATALHÃO, tem revelado qualidades de trabalho, de sacrifício e competência. Por estas razões considero o soldado ANTÓNIO PEDRO BRITO DE SOUSA digno de louvor.
(O. S. Nº. 152 de 02JUN68)
##############
Louvo - O Furriel Mil.º Enfermermeiro n.º 01470765, ANTÓNIO COSTA SANTOS, da CART 1765, porque durante cerca de sete meses de permanência no NORTE DE ANGOLA, em condições particularmente dificieis, ter revelado qualidades de trabalho, lealdade, sacrificio e competência. Por estas razões considero o Furriel Enfermeiro ANTÓNIO COSTA SANTOS um óptimocolaborador do Serviço de Saúde do Batalhão.
(O.S. N.º 151 de 01JUN68)
LOUVORES 1764
REFERÊNCIA ELOGIOSA
É com muito agrado que desejo manifestara a V. Exª. como Comandante do BART 1924 e nomeadamente à CART 1764, a minha satisfação pelo esforço dispendido, eficiência e entusiasmo com que foi realizada a operação "CONTROLE 2/68" levada a efeito pelo 2º. Gr/CART 1764.
É igualmente de notar a forma como trabalharam as 2 secções do Gr. PACAÇAS.
Peço ainda que seja interprete junto do seu pessoal do meu apreço que por este modo fica assim demonstrado.
(Nota nº. 723 do COM SEC F)
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Louvo o Capitão de Art.ª n.º 51462611 - FRANCISCO CORDEIRO DA FONSECA, comandante da C. ART. 1764, porque em cerca de 6 meses de permanência da sua Companhia no Norte de ANGOLA, tem levado a efeito numerosas operações, com bons resultados, nomeadamente na operação "CONTROL", onde numa zona particularmente dificil na base da SERRA DA CANDA conseguiu cumprir com elevado espirito a sua missão.
Dotado de grandes faculdades de organização, tem imprimdo notável impulso aos diversosramos de Administração da sua Companhia, melhorando deste modo as instalações e condições de vida do seu pessoal, que enfrenta uma situação de grande isolamento. Por estas razões considero o Capitão Cordeiro da Fonseca um muito distinto oficial da sua Arma.
DESPORTOS E ACTIVIDADES RECREATIVAS
- Através do Rádio Ribatejo procegue o programa "A VOZ DOS ARIETES" dedicado a familiares dos militares deste BART.
- A Equipa nº. 12 do Destacamento FOTO-CINE efectuou aws seguintes projecções do filme "LANÇA QUEBRADA"
- DIAS 13 e 14 - DEST. QUIMBATA
- DIAS 16 e 17 - MAVOIO (CART 1765)
- DIA 18 - PONTE ZADI (CART 1763)
- DIA 19 - DEST. BANZA SSOSSO
- DIA 20 - BÉU FISCAL
- DIA 21 - MALELE
- DIA 22 - BÉU COMERCIAL (CART 1764)
- DIAS 23, 24 e 25 - SACANDICA
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DESPORTOS E ACTIVIDADES RECREATIVAS
- Atravéz do Rádio Ribatejo prossegue o programa "A VOZ DOS ARIETES" dedicado a familiares dos militares desta BART.
- Terminaram os campeonatos inter-companhias de football e handeboll, que foram ganhos pala CART 1765.
- O Conjunto Musical "OS ARIETES" deslocou-se a CARMONA (onde permaneceu de 13 a 19AGO69) dando vários espectéculos, nomeadamente actuando no Dia da Infantaria.
ACÇÃO PSICOLÓGICA E SOCIAL
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
- Em 08SET69 o Capelão deslocou-se à CART 1765 a fim de prestar assistência religiosa
- Em 23SET69 o Capelão deslocou-se ao BÉU e BANZA SOSSO.
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ASSISTÊNCIA SANITÁRIAS
- Em 02SET69 o médico da CCS deslocou-se à CART 1765 a fim de vacinar o pessoal desta CART contra a doença do sono.
- Em 03SET69 o médico da CC deslocou-se ao BÉU FISCAL a fim de vacinar o pessopal deste Destacamento contra a doença do sono.
- Em 05SET69 o médico da CCS efectouo a vacinação da doença do sono ao pessoal da CCS.
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- Iniciuo-se um torneio de fotebol de salão na CCS com a comparticipação das Unidades aquarteladas em MAQUELA e uma equipe representativa dos civis de MAQUELA.
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-Em 11DEZ68 deslocou-se à CART 1764 e em 13DEZ68 `CART 1763 o CONJUNTO OA ARIETES a fim de efectuar espectáculos dentro do âmbito de Acção Psicológica. Regressou em 14DEZ68.
- Em 21DEZ68 o 2º. Comandante e o Conjunto Artístico "OS ARIETES" deslocaram-se a MAQUELA DO ZOMBO. Regressaram em 23DEZ68.
- Em 21DEZ38 a equipe de voleybol do BART desloco-se a MAQUELA DO ZOMBO a fim de defrontar a equipa do BCAÇ 1902. Regressou em 23DEZ68.
ADIDOS PERMANENTES
VIERAM ADIR
- CCS/BART 1924
- Furriel Milº. CARLOS MANUEL LADISLAU CONCEIÇÃO, desde 06FEV68
CARACTERÍSTICAS E SITUAÇÃO DO SUB-SECTOR MZ (SECTOR UIG) EM 11MAR69
GENERALIDADES
O Sub-Sector MZ fica situado no extremo N da Província de ANGOLA fazendo fronteira com o CONGO LEO numa extenção de cerca de 150Km.
Abrange quase todo o concelho do ZOMBO e, a SUL, uma pequena área do concelho da DAMBA.
Tem uma população de cerca 30.000 almas distribuidas pela vila de MAQUELA e povoação BÈU, QUIBOCOLO, CUITO FUTA, SACANDICA e por
cerca de 150 Sanzalas ocupadas.
Existem na área os postos fronteiriços de:
- QUIMBATA
- MALELE
- BANZA SOSSO
- BÉU FISCAL
DESCRIÇÃO DA REGIÃO
Aspectos Geográfocos e Militares
Condições Meteorológicas
É região propensa a nevoeiros, principalmente ao longo do limite esquerdo, faldas da SERRA DA CANDA e MORROS LUANGO, o que por vezes provoca dificuldades aéreas.
Os nevoeiros são mais frequentemente nocturnos e matinais.
Há duas estações distintas, o CACIMBO e as CHUVAS, havendo no meio das chuvas, que normalmente se situa entre OUTUBRO e MAIO, um pequeno CACIMBO,
normalmente entre meados de DEZEMBRO e meados de JANEIRO O CACIMBO é caracterizado por ausências de chuvas e por época mais fresca, chegando mesmoa fazer frio, principalmente de noite e de manhã. É a melhor época para as operações, por os itenerários estarem mais transitáveis e se poder fazer boas queimadas (as queimadas devem ser feitas antes de JULHO - AGOSTO, para que o capim queime completamente).
A época das chuvas é a época quente do clima equatorial deste Sub-Sector, amenizado pela altitude, que é da ordem dos 900 metros. É época de chuvas torrenciais abundantes, em que crescem os capins e durante a qual os itenerários ficam, na sua maioria intransitáveis, prejudicando imenso os deslocamentos auto. É a época operacional mais difícil para as NT.
É sabido que o IN prefere a época das chuvas para a sua actuação, especialmente depois dos capins terem já razoável altura, dadas as deficuldades que a época apresenta para os movimentos auto das NT.
Terreno
Definição
O Sub-Sector os Seguintes limites:
- Norte - CONGO LEO
- Sul - Confluências dos Rios LEFUNDE e VUNGO - RIO VUNDA - EMBO (excl.) VUNDA (excl.) MACONGA (excl.). - confluências dos RIOS VULVO e LUVOLO - RIO LUVOLO até ao ZÁDI - RIO ZÁDI até ao HUEMBA - RIO HUEMBA até ao FULO - RIO FULO - RIO LUATI até ao RIO CUILO - RIO CUILO até à sua confluência com o RIO LUBISI.
O limite Sul confina com os Sub-Sectores da DAMBA e de SANZA POMBO, com as suas guarnições, o que muito limita as preocupações a seu respeito.
- Este - Todo o limite é defenido pelo RIO CUILO e confina com o Sub-Sector de SANZA POMBO, sendo pertinente o que se comentou em relação ao limite Sul.
- Oeste - SABA (incl.) - linha definidad pelos pontos cotados imediatamente a Este do RIO LUANGO - BANZA MINGA - QUILELE - LUAIA - LUIPEMBA - alturas do Monte QUIFUTE - confluência do RIO VUNGO com o RIO LEFUNDE.
Relevo e Hidrografia
- Na sua maior extensão o Sub-Sector tem o aspecto planáltico, de terreno ondulado, cortado por pequenas linhas de água, no fundo das quais existem matas.
Além dos maciços montanhosos do limite Oeste, os MORROS DO LUANGO, a SERRA DA CANDA e o MONTE QUIFUTE, há que salientar o revinado que acompanha o vale do RIO LEFUNDE, o acidentado das nascentes dos RIOS LEFUNDE e o acidentado da região de SACANDICA.
- Excepetuando o RIO LEFUNDE (e sua bacia), que é tributário do RIO M'BRIDGE e corre dentro do Sub-Sector de Norte para Sul, a quase totalidade dos rios do Sub-Sector correm de Sul para Norte, todos como tributários de enormíssima bacia hedrográfica do RIO ZAIRE.
CARACTERÍSTICAS E SITUAÇÃO DO SUB-SECTOR EM 15NOV67
CARACTERÍSTICAS DA ZA
Generalidades
A ZA tem uma superfície da ordem dos 3.500m2, com uma frente que se estende ao longo da frnteira (N) da província, desde o RIO LUFUSSE (W) ao Rio LUANGO (E) de cerca de 60 Km, e uma profundidade máxima da ordem dos 80 Km. englobando a maior parte da SERRA DA CANDA, principal acidente orográfico do Sub-Sector.
Relevo
Existem 3 regiões de certo modo diferenciadas:
SERRA DA CANDA maciço planaltico com altitude média dos 1.000 metros. É uma região bastante extensa de forma mais ou menos triangular com um dos lados desenvolvido no sentido E-O e o vértice oposto materializando na confluência dos RIOS M'BRIDGE e LEFUNDE.
Localidade e sanzalas
Na área do Sub-Sector só existem actualmente os aglomerados sedes das várias Sub-Unidades não havendo população nativa ou branca fixada.
CONCLUSÃO
A ZA é extremamente permiávél à infiltração pela fronteira N dada a orientação dos rios que ali passam.
A orientação dos rios LUVO, FULEGE, e LUANGO e M'BRIDGE canalizam para sul as infiltrações IN, sobretudo nas encostas da SERA DA CANDA.
As vias de comunicação que facilitam o trânsito das viaturas são muito limitadas e de difícil conservação. Desta forma são inúmeras as restrições, em matéria de rapidez para multiplicação de tropas nos inúmeros locais suspeitos.
A época das chuvas dificulta a missão da NT.
INIMIGO
O dispositivo geral do IN inclui:
Núcleos no CONGO onde se processam operações de carácter político militar e onde se reunem e se preparam os meios para emprego no interior de ANGOLA.
Uma série de pontos ocupados na região da fronteira, dentro dos quais se destacam pela sua importância TSIMANCHI e KUSI no nosso Sub-Sector, cujos efectivos de modo a servirem de:
Cortina de vigilância e contra reconhecimento, destinado a impedir o regresso dos refugiados.
Base de partida para a entrada em ANGOLA de elementos combatentes ou de reabastecimentos.
Faixas de infiltação comprendendo os vales dos rios:
- LUVO
- CUILO
- LUEGE - FULEGE
- LUANGO
Conduzindo ao vale do M'BRIDGE e SERRA DA CANDA.
Actuação do IN
No Sub-Sector o IN tem pretendido até fins de 1966 apenas "passar" e procurar fazê-lo por forma a passar despercebido, com a maior rapidez possível.
As acções do IN de 16ABRIL (ITIN BUELA) e 13SETEMBRO (ITIN) LUVACA e a colocação de engenhos explosivos nas estradas e picadas, mudificaram um pouco a sua maneira de actuar, sendo essa acções feitas por grupos fortemente armados que preparam a sua acção e finda ele recolhem ao CONGO K.
OPERAÇÕES
CCS/BART 1924
Acção "CAFÉ"
FINALIDADE: - Patrulhamento da ESTRADA DA QUINTINDA
REGIÃO: - QUITINDA
INÍCIO E FIM: - 03OUT68 a 04/OUT68
DURAÇÃO: - 2 dias
MEIOS: 1 Grupo de Combate
RESULTADOS: - Durante este operação após um alto efectuado para ser tomada a 1ª. refeição foi ordenado a elementos do grupo de TE que se apressem a fim de evitar que a primeira viatura caísse numa cova existente na PICADA DA QUITINDA. Pouco depois foi por um desses elementos detectado um trilho de passagem recente na região de cordenadas 1437.0616 junto á antiga sanza de SANGO. Batida a região foram encontrados resto de comida, camas e trilhos na direcção da SERRA que foram utilizados pelo IN na sua fuga, ao presentir o barulho das viaturas. Imediatamente foram feitos tiros de morteiro atrás de matas onde possívelmente o IN se teria refugiado com o fim de lhe ser cortada a sua retirada. Porém o fogo de morteiro, originou fortes queimadas no sentido E - W impossibilitando a persiguição. Comunicada a referenciação ao Comando do BART foi solicitado ao COM SEC ZAI apoio aéreo. De tarde foi a região sobrevoada por um DO não tendo sido possível nlocalizar o grupo. Em 041100 no retorno da missão para o qual o grupo tinha sido encarregado, foi batida novamente a região não tendo sido encontrados novos vestígios IN.
COMENTÁRIO DA BART: - O grupo IN referenciado era de composição de 20 a 30 homens números estes estimados em face dos restos de comida encontrados e camas. Pela escolha do local, modo de pernoitar, rastos de botas de lona encontrados, o grupo em questão devia ser composto por elementos combatentes que se deslocavam para o CONGO K ou com o fim de montar qualquer acção na zona do Batalhão.
O grupo que caminhava no sentido SUL-NORTE, deslocava-se ao longo da PIC QUITINDA com o fim provável de não deixar vestígios da sua passagem, tendo fugido para o lado da SERRA ao pressentir a apróximação das Nossas Tropas, por ser a zona onde as Nossas Tropas poderiam ter mais dificuldade em efectuar a sua perseguição.
INICIO: - 28JAN68
DURAÇÃO: - 3 DIAS
MEIOS: - 1 GRUPO COMBATE
RESULTADOS: - Em 2919950 a JAN68 um Grupo de Combate da CART 1965 durante esta acção emboscada na região de cordenadas 144120.055900 (UENE) presentiu barulho produzido por algo que se descolava no capim, no sentido NORTE. Passados minutos deixou de se ouvir passando a sentir-se o chapinhar na água, tendo sido aberto fogo de morteiro 60 sobre o RIO FULEGE, na impossibilidade de Fazer tiro tenso, tendo o IN reagido com tiros de espingarda e pistola metralhadoras sem consequências para as nossas tropas. Batida a região foi detetado um trilho na direcção do rio e pégadas no leito do meswmo. O IN retirou com baixas prováveis.
(estado de espirito de ALCINO CUNHA)
DITOSA PÁTRIA
Pátria minha, desdita cara.
Esfrangalhada, por estes governos.
Estes pobres; Imaginação rara.
São as classes dominantes.
Pobres filhos da Nação.
Que vivem tal pesadelo.
Que sofrem a desilusão,
Da governação de tal camelo.
Vimos um mundo, destes tais.
Que nos iludem com ilusões.
Não vimos amor, nem pouco mais.
A estes prímcipes das confusões.
Estes meninos de escola.
Fazem guerrinhas entre eles.
Este povo, vive de esmola.
Da esmola, todos os meses.
Muitos destes meninos; são líricos.
Outros anafalbetos da vida.
E alguns, com pais ricos.
Nem sabem; o que custa a "puta" da vida.
Este povo que já vive sem ordenado.
Passando fome e miséria.
Por acção de um governo desordenado.
Que nada sabe, de uma governação séria.
Não podemos passar mais tempo em vão.
Como um filho que confia.
Temos que tomar o poder em mão.
E manda-los, ver a Maria!
Desejo, que neste Reino de Camões.
Se erguem as bandeiras de esperança.
E com festas e comerações.
Festejando o passado, já passado;
Que é apenas uma lembranbça.
ALCINO CUNHA
05/07/2013
Parabéns Alcino de todos nós, pelos maravilhosos poemas que tens escrito ao longo de uma vida.
Um abraço
Bart 1924
BAIXAS SOFRIDAS
BAIXAS SOFRIDAS
- Pelas 00H30 do dia 25MAR68 na região de coordenadas aproximadas das 144645.05530 uma secção da CART 1765 acçionou uma armadilha anti-pessoal da qual resultou terem ficado feridos os seguintes os seguintes militares:
- Alferes Miliciano João Manuel Corte Real Moniz Nogueira
- 1º. Cabo Américo Silva
- 1º. Cabo Alberto Silva Gonzaga
- Soldado Manuel Máximo Sousa
- Soldado Bernardo Manuel Gongo
- Soldado Nicolas Joaquim
- Pelas 11H45 do da 25MAR68 faleceu por motivo de doença o Soldado Condutor Auto Rodas nº. 05226667, JOSÉ FERREIRA DE CARVALHO, da CART 1764.
(O.S. Nº. 87 de 25ABR68)
ABATES
- 1º. Cabo Nº. 05893467, JOÃO ANTÓNIO PEREIRA SOARES, abatido desde 18MAR69 ao efectivo do do Batalhão e da CCS/BART 1924, por ter sido evacuado
para o Hospital Militar Principal.
(O.S. nº. 77 de 16ABR69/BART 1924)
- 11OUT69 foi abatido ao efectivo do BART 1924 e da CART 1763 a que pertenceu, por falecimento devido a um acidente de viação o soldado CAR nº. 06225567, ANTÓNIO SOARES RODRIGUES.
- 11UOT69 foi abatido ao efectivo do BART 1924 e da CART 1763 a que pertenceu, por falecimento devido a um acidente de viação o soldado CAR nº.
06644467, CARLOS ALBERTO FERREIRA MARQUES.
(O.S. nº. 158 de 17OUT69/BART 1924)
- 1º. CABO nº.00978867 - FRANCISCO RODRIGUES RAMOS, por ter falecido por acidente, outros motivos, em 26ABR68.
APONTAMENTOS
ÉRAMOS TODOS BONS RAPAZES
Do Livro de Júlio Mira
Jornalistas
Tinham chegado ao aquartelamento ao fim da tarde. Vinham da metrópole dispostos a fazer repoprtagem, contar a guerra, falar de saudades e emoções. Os jornalistas jantaram o rancho e foram-se deitar. Pela madrugada, o tiroteio irrompeu, primeiro no posto de vigilância junto à igreja, depois perto da camarata dos sorjas, a seguir mais a sul na intendência, generalizando-se depois a a toda a zona. As gentes sobressaltaram-se, o comando deu ordens, ums avançaram, outros encolheram-se. Os Jornalistas enfiaram a cabeça debaixo da cama.
Dias depois, toda a metrópole lia o ataque, as pripécias, o heroísmo. Meses passados, regressados à Pátria, Brenha e Luís, comentavam a noite em que , estando de pernoita, se lembraram de inventar uma guerra.
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O quatro
O grito aflitivo percorreu o acampamento «chamem o quatro, chamem o quatro».
A porca de estimação do Major, "a pançuda", estava a morrer, mas nem enfermeiros nem o médico atinavam, com a cura e a porca definhava a um canto da nova possilga, orgulho e glória do Major.
A eperança estava no Gaspar, o quatro, alentejano desengonçado e mal amanhado, trabalhador rural no passado, mecânico de "berlietes" na Companhia. No seu passo insulente, Gaspar chegou à possilga, abeirou-se do animal examinando-o e depois, puxando duma naifa, deu dois valentes cortes na orelha da porca.
Poção mágica! o suíno arribou, voutou ao que era, tornou-se ainda mais gordo e luzidio. O Major exultou, o quatro é um heroi.
Dias mais tarde, quando exprementava uma "berliete", acelarando na recte da picada, pomposamente chamada de avenida da liberdade, salta-lhe ao caminho a pançuda, gorda e anafada. Gaspar não teve tempo de travar, nem de se desviar, o choque foi inevitável e a porca foi-se.
Ao saber, o Major, de olhos esbugalhados, gritava «eu mato esse gajo, esse animal tem de pagar a porca».
M V L
A Província do Zaire era um dos principais teatro da guerra colonial em Angola e para abastecer tantos
aquartelamentos espalhados pela Província, a logística não podia falhar e por isso, periódicamente um
comboio de viaturas percorria as picadas para levar e recolher mercadorias, tendo esta operação a
designação de MVL (Movimento de Viaturas Ligeiras)
NOTÍCIAS ACTUAIS DE CUIMBA
Cuimba é uma vila e um dos municípios do Zaire, situado no extremo Norte, a 67 kms da Capital provincial, Mbanza Congo, e é um potencial produtor de tuberculos e arroz. A vila reergu-se a cada dia que passa e cresce mercê das numerosas infra-estruturas de impacto social de que tem beneficiado, no quadro do programa do executivo de combate à pobreza, através do desnvolvimento sustentado das comunidades rurais e das comunas.
INFORMAÇÕES
Informa-se todos os camaradas, que este nosso amigo está a passar, por uma fase muito difícil da vida.
Para o nosso amigo aqui fica votos de rápidas melhoras, com um grande abraço de todos os ex-camaradas de combate.
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Numa deslocação que fiz (Victor Cruz) a V. N. Gaia, para uma reúnião como membro da Direção do MOVIMENTO CÍVICO DE ANTIGOS COMBATENTES, encontrei-me com os nossos companheiros, (Monteiro e Ângelo) os quais e seus familiares se encontram bem de saúde, e, onde tivemos a oportunidade, de falar de algumas coisas, de agora e de antigamente, para eles os dois um grande abraço.
RIO ZAIRE OU CONGO
Sabias que o RIO ZAIRE, também conhecido Rio Congo é o segundo maior rio de ÁFRICA (após o Rio Nilo) e o sétimo do mundo com uma extenção total de 4.700 Kms e o primeiro de ÁFRICA e o segundo em volume de água chegando a debitar um caudal de 67.000m3 de água no Oceano Atlantico?
BART 1924: Faz hoje, 11.10.2013 46 anos que embarcamos com destino a ANGOLA!!!
Um abraço a todos os camaradas!!!
Texto e imagem do nosso camarada ANTÒNIO NEVES, para ti também um abraço por estes 46 anos, do BART 1924
BART 1924: Amigos e Ex-Camaradas, um dia inesquécivél!! 11.10.1967 dia do embarque com destino a ANGOLA!!!
Neste aquartelamento de BUELA passamos os 17 primeiros meses de comissão.
Lá aprendemos a conhecermos uns aos outros, e por vezes a nós próprios, nas situações mais críticas porque passamos.
Foi aqui que nos transformámos de "maçaricos" em "velhinhos" com tudo o que essa tyranformação tem de bom e de mau.
Assim algo de nós ficou ligado intimamente a esse quartel de fronteira, onde o pão nosso de cada dia erem as patrulhas e os reforços, as fachinas e os trabalhos, e até por vezes os momentos de distração alçegre, ou as patuscadas em que uma lata de "giboias" bem assadas eram pretexto para beber duas cervejas.
Quem poderá esquecer tantos momentos lá passados?
ATIVIDADE OPERACIONAL
Abate de uma árvore de grande porte para permitir atravessar o Rio CUILO,
aqui com um caudal fortissimo
Durante 17 meses tivemos uma actividade operacional intensa.
Diáriamente estavam fora do aquartelamente um mínimo de 2 Grupos de
Combate, sendo frequente 3 e algumas vezes 4.
A atividade desenvolvia-se em patrulhamentos apeados, auto, emboscadas,
batidas e nomadizações, chegando até a utilizar-se helicótpteros para
operaçõesem zonas de muito difícil acesso.
Houve vários contatos com o inimigo embora sem grande resultado por a
fuga atravéz da fronteira ser fácil e imediata.
Vista do aquartelamento de Ponte ZADI 2º estacionamento da CART 1763.
6MAR69 A 10NOV69
COMPANHIA DE ARTILHARIA 1763
COMPANIA DE ARTILHARIA 1763
A C T I V I D A D E
Após a chegada à Província foi a CART 1764 destinada ao estacionamento da P A N G A L A, zona fronteiriça com a R D Congo e zona de passagem do IN para a zona de guerrilha.
Tendo à responsabilidade uma área extensissima (um quase losango com eixos de 50x40 Km.), sem informações houve que desenvolver um esforço de cobertura com saídas permanentes em nomodizações e embuscadas de tal ordem que durante o período se c0onsumiram cerca 18.000 rações de combate em 16 meses.
Não só a área referida esteve à responsabilidade da Companhia pois, com frequência, foram executadas operações de grande duração na falda W da SERRA DA CANDA o que granjeou à Companhia o Cognome de Arietes da Canda.
Não se limitou a actividade da Companhia ao campo operacional apesar de pouco tempo disponível para outras actividades.
Foram assim executadas várias obras que contribuiram para uma melhoria do moral e bem estar do pessoal nomeadamente instalação Eléctrica, esgotos, (reparação), sanitários e tanques de lavagem de roupa, cozinha (beneficiação com a construção de fornalhas), captação de água (reparação geral), postos de vigilância (construção de 2 e reparação de 3) e nova fiada de arame farpado.
No que respeita a materiais mercê de requisições constantes melhorou-se e obtiveram-se novos materiais de falta notória.
Colunas auto para reabastecimentos, frequentíssimas, com boa ligação à vista, reconhecimentos apeados, quando necessários e com material sempre operacional.
Um dos orgulhos da Companhia.
As Colunas a Maquela do Zombo proporcionaram os primeiros contactos com a popuçlação inexistente na ZA da PANGALA e abundantíssimas no BÉU.
Na actividade operacional apeada nunca... a MATA... o pântano... o capim... ou a montanha... contituiram obstáculos embora a bicha pirilau tivesse de constituir solução...
Uma das viaturas que caiu numa vala anti-viatura
Dois queimados por incêndio no capim
Mas nem tudo foi um mar de rosas na actividade operacional e apesar do IN nos ter ganho respeito pelo comportamento, às vezes aconteciam o acidente,
como se pode ver pela primeira foto.
O içar da Bandeira numa sanzala
Um aspecto do aquartelamento do CUILO
A partir de 11MAR69, terminada a sobreposição com uma Companhia que
regressou à Metrópole, assumiu a CART a responsabilidade de uma ZA
totalmente diferente da anterior.
Com uma área aproxomada de 5.000 Km2 (apróximadamente a área do Minho)
e uma população de cerca de 20.000 almas dispersas por cerca de 120
sanzalas houve que nos adaptarmos à nova área de acção o que não foi fácil.
Habituados a considerar durante 16 longos e estafantes meses cada pretpo
como um turra, cada um dos 20.000 habitantes da zona se assemalhava a
um dessesturras na nova zona.
Mas, mercê da adptação do nosso pessoal não demorou que nos adptasseemos
e, o que é mais importante, que a população nos estmasse e nos estimasse e
nos seguisse como idolos.
Assim e caso inédito na área, não tardamos a ser solicitados para as festas gentí-
licas, organizados grupos corais que entoavam com genica o nosso velho
"Malhão" e que nos recebiam com alegria e entusiasmo nas infelizmente e forçosa-
mente curtas paragens nas inúmeras sanzalas.
Sede e destacamentos cumpriram integralmente mercê dos seus Grupos de Combate
a missão de assistência, em todos os campos de acção, que çlhes foram impostas
na nova ZA.
Foi trabalho positivo e não duvidoso como o que se registou na ZA da Pangala.
Na nova ZA viram-se resultados. os dois anos de comissão não foram em vão.
Além desta actividade operacional, foi a Companhia abundantemente servida com
acções de patrulhamento de fronteira e controle de populações sempre cumpridas
com os efectivos disponíveis. E houve ainda de reforçar Batalhões em ZA do Sector
de caracteristicas totalmente diferentes tendo sido o esforço repartido equitativamen-
te pelos G. Combate de todo o Batalão.
No aspecto de obras urgiu que fossem feitos melhoramentos.
Assim no estacionamento do BÈU, o melhor foi apenas renovada a totamente a rede
eléctrica e completadas as messes e camaratas dos sargentos.
No Cuillo Futa, melhor seria que se designasse, Sanzala do Cuilo devido aops pau-
pérrimos e em misero edifícios de pau a pique, foi feita uma caserna de secção, um
edifício de Comando e uma casa de banho para sargentos, além de outros melhora-
mentos de menor valia.
Também em Sacandica foi feito idêntico edificio do Comando além de uma cozinha
e sanitários.
Calendário de Eventos
ALMOÇO CONVÍVIO COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DA PARTIDA PARA ANGOLA
01-09-2017 15:43Aniversário:
18-05-2013 10:00CURIOSIDADES
PANFELETO
05-02-2013 20:03Notícias
Aniversário
17-03-2016 12:25ANIVERSÁRIOS 2015
12-01-2015 12:31Envio de código
17-12-2014 19:11ANIVERSÁRIOS
09-06-2014 12:34FALECIMENTO DO 2º SARGENTO ROLAÇA
14-05-2014 17:33Aniversário
19-04-2014 23:08FALECIMENTO
26-10-2013 21:49FALECIMENTO
26-10-2013 21:36Apontamentos
01-07-2013 16:59E-MAIL de Furriel Vargas
20-06-2013 11:57Calendário de Eventos
ALMOÇO CONVÍVIO COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS DA PARTIDA PARA ANGOLA
01-09-2017 15:43Aniversário:
18-05-2013 10:00Comemorações 10JUNHO2013
MONUMENTO AOS MORTOS DA GUERRA DO ULTRAMAR
Notícias
Aniversário
17-03-2016 12:25ANIVERSÁRIOS 2015
12-01-2015 12:31Envio de código
17-12-2014 19:11ANIVERSÁRIOS
09-06-2014 12:34FALECIMENTO DO 2º SARGENTO ROLAÇA
14-05-2014 17:33Aniversário
19-04-2014 23:08FALECIMENTO
26-10-2013 21:49FALECIMENTO
26-10-2013 21:36Apontamentos
01-07-2013 16:59E-MAIL de Furriel Vargas
20-06-2013 11:57Notícias
Aniversário
17-03-2016 12:25ANIVERSÁRIOS 2015
12-01-2015 12:31Envio de código
17-12-2014 19:11ANIVERSÁRIOS
09-06-2014 12:34FALECIMENTO DO 2º SARGENTO ROLAÇA
14-05-2014 17:33Aniversário
19-04-2014 23:08FALECIMENTO
26-10-2013 21:49FALECIMENTO
26-10-2013 21:36Apontamentos
01-07-2013 16:59E-MAIL de Furriel Vargas
20-06-2013 11:57Tópico: bart 1924 galeria de fotos
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Data: 18-12-2020 | De: GabrielDab
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Bom trabalho
Data: 04-07-2017 | De: António Vieira
Amigos fui Fur.Milº. Mecº. da C.Cav.781 que esteve na Buela de Junho de 1965 a Dezembro de 1967, gostei do vosso blog de certo modo mostra o vossa passagem pela guerra, até têm uma foto minha aqui no vosso blog aquele em que tenho uma cobra na mão, pois foi por causa dela que tivemos uma baixa na nossa companhia foi a única mais, infelizmente causada por outro militar que para matar a cobra atingiu o camarada que se atravessou a sua frente isto passado um mês de lá estarmos. Um abraço para vocês...Se quererem podem consultar o blog. do Batalhão de cavalaria 782 (tonhozevieira.blogspot.pt-bat.cav.782) ou na minha pagina do facebook,(facebook.com/antoniovieira.9655)
BART 1924
Data: 11-04-2015 | De: Pimentel da Fonseca
Adorei o vosso trabalho. Relembrei os bons e menos bons momentos que passámos.
Bem hajam. Onde estiver estarei sempre com todos
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